sábado, 28 de novembro de 2009


"Este é um poema de amor tão meigo,



tão terno, tão teu...


É uma oferenda aos teus momentos de luta e


de brisa e de céu...


E eu, quero te servir a poesia numa concha azul do mar


ou numa cesta de flores do campo.


Talvez tu possas entender o meu amor.


Mas se isso não acontecer, não importa.


Já está declarado e estampado nas linhas e entrelinhas


deste pequeno poema, o verso; o tão famoso e inesperado


verso que te deixará pasmo,


surpreso, perplexo... eu te amo, perdoa-me,


eu te amo..."






(Cora Coralina)

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